Boa parte dos fãs da série se perguntam sobre a decisão de produzir mais episódios para a história, que chegam ao serviço de streaming na sexta-feira, 18

13 reasons why; Os 13 porquês (Netflix/Divulgação)

 Por que fazer uma segunda temporada para uma série sobre uma garota que tirou a própria vida? Especialmente quando tanto a morte quanto os motivos que a levaram a isso foram totalmente destrinchados no primeiro ano. É o que boa parte dos fãs de 13 Reasons Why, da Netflix, se perguntam sobre a decisão de produzir mais episódios para a história, que chegam ao serviço de streaming na sexta-feira, 18.

Em entrevista ao Estado, Alisha Boe, que vive a jovem Jessica Davis, responde. “Há tantas histórias a serem contadas”, diz a atriz. Após uma primeira temporada focada em Hannah, ela acredita que os personagens que a cercam merecem ter as próprias histórias ouvidas. “A vida continua depois que Hannah morre e estamos explorando esse lado.”

Alisha esteve na última semana no Brasil, acompanhada dos colegas Christian Navarro, que vive Tony Padilla, e Brandon Flynn, intérprete de Justin Foley, que também opina sobre as críticas. “Entendo que há um grupo de fãs de livros que se tornam produtos audiovisual. Há sentimentos diferentes quando você lê um livro ou vê uma série”, pondera.

“Mas desafio todas essas pessoas a ver a última temporada de Game of Thrones, foi muito boa!”, brinca o ator, que pede que as pessoas deem uma chance ao segundo ano de 13 Reasons Why.

Nesta temporada, o foco é o julgamento iniciado pela mãe de Hannah, a garota que comete suicídio, contra a escola Liberty, onde ela estudava. O objetivo é provar, usando como referência 13 fitas cassetes gravadas pela jovem em vida – o mote da primeira temporada – que sua morte veio em decorrência do bullying sofrido por ela no colégio, além de ter sido abusada sexualmente por um colega de classe, que também atacou uma amiga sua, Jessica.

Por Estadão Conteúdo

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